Os pilotos Leandro Moor, Roberto Ardigo, Otávio “Marreco” Enz e Alan Santos, e os navegadores Jhonatan Ardigo e Alfredo Moor, todos de Apucarana, iniciam nesta quarta-feira (17-02) em Foz do Iguaçu, as suas participações na 27ª edição do Rally Transparaná. Leandro, Roberto, Marreco e Jhonatan competem na categoria master e Alan e Alfredo vão disputar a categoria turismo. São mais de 100 veículos na competição, que também é desenvolvida nas categorias graduado, light e adventure. A largada está programada para as 9 horas.
Organizado pelo Jeep Clube de Curitiba, a competição cortará o Paraná em quatro dias de provas e aproximadamente 1.000 quilômetros de muita aventura, com destino ao Palácio do Governo, na Capital do Estado, com chegada no próximo sábado (20-02). As cidades de pernoites são Cascavel, Guarapuava e Irati.
Se inscreveram na temporada de 2021 pilotos e navegadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiânia, Bahia e Piauí.
“Além de quantitativo, este grid está altamente qualificado. Os principais nomes do rali nacional confirmaram presença no nosso certame e isso é garantia de grandes disputas pelo pódio de todas as categorias. Os maiores campeões do rali de regularidade nacional estarão conosco e isso é motivo de orgulho para nós”, declarou o diretor geral do Transparaná, Vinicius Gunha, o Gallo.
O roteiro do Rally
Primeiro dia de prova – Foz do Iguaçu a Cascavel (240 quilômetros) – De acordo com o diretor de prova, o apucaranense Vander Hirt, o Fritão, o roteiro do primeiro dia margeará o Parque Nacional do Iguaçu. Logo no começo, haverá uma pista onde pilotos e navegadores deverão estar bem concentrados para encarar muitos balaios. “Afirmo que o resultado do primeiro dia será definido neste trecho”, alertou Fritão.
Cumprido este desafio inicial, pilotos e navegadores seguirão por estradas mais abertas (e em linha) dentro de fazendas de eucaliptos. “A chegada em Cascavel promete ser emocionante. Teremos uma fazenda com trilhas de mata nativa e uma outra pista, que permitirá alta velocidade e, claro, mais balaios. Será um verdadeiro espetáculo, com os carros escorregando e levantando poeira (ou espalhando lama)”, concluiu Fritão.
Segundo dia de prova – Cascavel a Guarapuava (310 quilômetros) – O segundo dia de Transparaná segue rumo a Guarapuava, passando por Laranjeiras do Sul, Goioxim e Palmeirinha. A prova será em linha, passando por fazendas de reflorestamento de pinus. Haverá os tradicionais balaios e as médias de velocidade serão justas (ora alta).
Terceiro dia – Guarapuava a Irati (220 quilômetros) – O dia começa em uma pista de motocross localizada ao lado do Rio Jordão (e assim, a caravana do Transparaná se despedirá de Guarapuava). Com pouco trecho deslocamento, os off-roaders passarão por uma fazenda de pinus com terreno bom e bem diversificado, com direito a lama. “Essa será a prova mais veloz do Transparaná 2021, com muitas mudanças de direção. Também teremos vários balaios”. Fazem parte do roteiro as localidades de Guará e Imbituva.
Para encerrar o dia e colocar aquela “pimenta” na disputa e deixar a briga pelo título de 2021 ainda mais acirrada, haverá uma outra pista dentro do CTG de Irati, com muitos balaios (um em cima do outro), onde a intenção será separar os “homens dos meninos”.
Quarto dia – Irati a Curitiba (205 quilômetros) – A mesma pista do CTG em Irati abrirá o último dia do Transparaná; que depois seguirá rumo a Porto Amazonas e São Luiz do Purunã. O destaque ficará por conta da Fazenda Santa Joana que oferece uma vasta opção de trilhas extremamente técnicas. Mas antes de chegar lá, um novo setor com diversos balaios continuará exigindo a atenção e habilidade das duplas. Será “faca nos dentes” do início ao fim do rali. O pórtico de chegada do Transparaná será montado no Palácio do Governo.